O projeto de lei que extingue cerca de 49 cargos públicos na Prefeitura de Madre de Deus pode ser votado nesta sexta-feira (11) em sessão extraordinária na Câmara de Vereadores.
Com a maioria da bancada governista, aliados acreditam que o projeto poderá passar sem problemas. Por outro lado, servidores contrários a lei podem se movimentar no Legislativo para evitar a aprovação do projeto.
A categoria teme perder direitos conquistados com a aprovação da lei na Câmara.
Antes da informação sobre a convocação feita pelo presidente da Câmara, Paulinho de Nalva (Republicanos) ser vazada.
O Sindimadre havia divulgado que membros havia se reunido com o vereador Paulinho para definir a data da reunião que discutiria o projeto.
“Ficou definido que no dia 16 de novembro de 2022 às 13 horas na sala de reuniões da Casa Legislativa com a presença do SINDIMADRE, da Comissão de Servidores e as Assessorias Jurídicas dos Poderes Executivo e Legislativo”, disse o comunicado.
Depois da divulgação da sessão extraordinária de sexta, um texto compartilhado nas redes sociais reclamou que haviam dado a palavra ao sindicato que não colocaria em votação a Lei antes que o jurídico da Câmara, do Sindicato e da Prefeitura se reunisse.
“Infelizmente estamos tratando com Covardes e políticos sem palavra, que são movidos a interesses e benefícios políticos”, dispara um trecho do texto compartilhado na web.
Segundo a postagem a ação foi orquestrada pelo prefeito Dailton Filho (PSB) e os vereadores da base governista.
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Quem diria que Val Peças seria um dos traidores dos servidores? Votei nele e me arrependo amargamente… Não recebe mais meu voto nem de minha família.