A Câmara Municipal de Madre de Deus arquivou na terça-feira (10) um pedido de investigação feito por um morador que acusa o Hospital Municipal de supostas irregularidades na licitação.
De acordo com a denúncia, os responsáveis pelo instituto que administra a unidade de saúde apresentaram diferentes assinaturas. A oposição suspeita que a empresa tenha falsificado as assinaturas. O texto aponta que a prefeitura pagou cerca de R$ 10,6 milhões ao instituto durante o contrato emergencial. Segundo Anselmo Duarte, só quem pode garantir a autenticidade da assinatura, é o dono.
“A gente não pode sair dizendo que não é assinatura de A, de B ou de C. Isso aqui cabe ao Ministério Público”, afirma. Ele também fala em união e preservação da imagem dos vereadores, e pede que a Câmara seja protegida e blindada.
“Eu vou querer uma reunião se assim vocês permitirem, faço questão. Pra parar, com essa coisa de estar expondo esse poder Legislativo. É isso que eu estou dizendo: ‘é proteger, é blindar.’ Porque depois daqui senhores vereadores, eu quero uma reunião com vossas excelências, com todos! Eu vou querer uma reunião se assim vocês permitirem, faço questão”, disse Anselmo.
O vereador Kikito Tourinho (PPS) afirmou que o Legislativo deveria no mínimo investigar a denúncia.
“Quando nós dizemos não, é porque nós somos contra a saúde. Porque se você bem analisar foi gasto mais de R$ 10 milhões em 300 dias”, reclama.
Em determinado momento, o clima ficou tenso no plenário e o presidente Paulinho de Nalva (PRB) precisou suspender a sessão. Os vereadores da base, arquivaram o pedido de investigação contra o Hospital. Foram 6 votos contra e 4 a favor.
Os vereadores Pastor Melk (PRB), Cláudia Copque (PSB), Joyce Lima (PRB), Lidivaldo Bonfim (PCdoB), Anselmo Duarte (DEM) e Renato de Martins (PSD) votaram pelo arquivamento.
Enquanto Kikito Tourinho (PPS) Jodiane Alves (PRB), Val Peças (PSL) e Juscelino Silva (PPS) votaram a favor da investigação.
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