A Coordenadora do Programa “Sem Parar”, Sheila Santana, afirmou em entrevista nesta segunda-feira (27) que o serviço de transporte não pode ser confundido com Samu.
Após um vídeo sobre suposta omissão de socorro ser compartilhado em Madre de Deus.
Nas imagens, um a pessoa acusa funcionários de negar atendimento enquanto filma.
No vídeo é possível ver uma confusão entre o rapaz que faz o registro das imagens.
“Estou aqui em Madre de Deus e essa mulher aqui de camisa do Vitória está sonegando socorro”, diz a pessoa que faz a filmagem.
Segundo Sheila, a família de um paciente que chegou desacordado no último sábado (25) na sede do programa localizado no Barbeirinho, solicitou que a equipe o levasse para o hospital.
“O ‘Sem Parar’ não é um serviço de Samu, a gente não pode pegar um paciente desmaiado, não podemos pegar um paciente de fratura exposta ou fratura. Porque a gente não tem meios pra se tratar dessa forma”, disse.
Ela cita como exemplo que o serviço de transporte deve levar pacientes com dor de cabeça, febre, aqueles que precisam ir no posto de saúde, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), fisioterapia e Centro de Referência da Mulher.
“Porque a gente não tem aparato para fazer o atendimento de uma pessoa desmaiado, a gente não sabe se o paciente bateu a cabeça, o que realmente aconteceu com o paciente. Até porque o paciente não chegou andando. O paciente chegou carregado por pessoas que estavam ali, o cara só fez jogar o paciente no chão e disse que era pra levar para o hospital”, conta.
A Coordenadora do Programa “Sem Parar”, Sheila Santana, disse ainda que o rapaz deixou o paciente no chão começou a gravar as imagens pedindo que o levasse para unidade de saúde.
Ela afirma que a funcionária teria informado que não é o procedimento da equipe levar alguém desacordado por não saber o que aconteceu, mas iria acionar o Samu.
De acordo com Sheila, o Programa “Sem Parar” não é um serviço de transporte de urgência, aponta ainda, que os veículos levam pacientes que estão acordados e precisam de transporte para unidades de saúde da cidade.
Ela enalteceu a equipe afirmando que são unidos e estão empenhados e dar o melhor retorno possível para comunidade.
Coordenadora do “Sem Parar” disse que funcionária não tentou tirar o celular da mão do rapaz, mas teria solicitado que não fosse filmada.
“Quando ela pediu que ele não gravasse foi o momento que ela foi agredida por ele, onde você ver partes do vídeo que foram cortadas. A justiça já foi acionada”, disse.
Ela firma que o tempo que o rapaz perdeu filmando poderia ter ajudado o paciente ligando para o Samu.
Sheila disse que mesmo entendendo que a equipe não tem aparato para levar um paciente desacordado, ele foi encaminhado pelo serviço ‘Sem Parar’.
“A gente teve que pegar o paciente, a turma que estava aqui, os meninos com toda aquela situação, no desespero que teve, o socorro aconteceu! Os meninos pegaram o paciente e colocaram no carro, depois dessa confusão toda e levaram para o hospital. Porque para evitar um tragédia maior”, disse.
Veja o vídeo:
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