IBDS aponta que prefeitura segue dando calote em prestadores de serviço em Madre de Deus

Secretária de Saúde, Stela Souza

Um dos responsáveis pelo Instituto Baiano para Desenvolvimento da Saúde (IBDS), que foi desligado sem aviso prévio, disse ao Madre Sem Média que outros institutos estão passando por situação semelhante e completa ressaltando que a diferença e que outros institutos não cairão na promessa de que o pagamento seria realizado depois que os médicos recebessem os vencimentos.


Ele destaca que os encargos recaem sobre a Organização Social que fica com dividas com outros fornecedores e a prefeitura finge que não tem responsabilidade com os serviços que foram prestados ao município.


A declaração faz referência ao termo de comprometimento feito entre a prefeitura e a IBDS, no qual o instituto teria que pagar aos médicos para depois receber os repasses que posteriormente não foram realizados pela prefeitura.
O Instituto tentou por diversas vezes receber os valores que foram acordados entre a prefeitura e o município, mas não obteve sucesso.


A Secretária de Saúde, Stela Souza, segue fazendo de conta que o assunto não diz respeito a ela, mesmo depois de ter assinado o termo de comprometimento, junto com o Controlador Geral do Munícipio, Lucas Mollicone. O documento prévio que a primeira parcela da dívida seria paga no mês quatro deste ano.


A prefeitura segue o mesmo ‘modus operandi’, troca de empresa para administrar o hospital, depois aplica o calote, que acaba recaindo sobre os funcionários que não recebem os direitos trabalhistas.


Um grupo de trabalhadores que prestaram serviço ao Instituto Vida Forte (IVF) que administrava o Hospital de Madre de Deus reclamam que a empresa deixou a unidade, mas não pagou os direitos trabalhistas dos colaboradores.


Segundo eles, o IVF solicitou que os ex-funcionários levassem as carteiras de trabalho para dar baixa na terça (14) e quarta (15). Eles relatam ainda que algumas pessoas que levaram na terça já receberam, contudo, outros que levaram na quarta não receberam os direitos trabalhistas.


Eles contam que o Instituto deu um prazo que os pagamentos seriam realizados até quarta-feira (22), mas até à tarde de sexta-feira (24) as rescisões não haviam sido depositadas.


Os colaboradores disseram que entraram em contato com o Instituto Vida Forte (IVF) que teria respondido que só fará o pagamento quando a prefeitura fizer o outro repasse.

Um dos funcionários do Hospital disse em condição de anonimato que estão passando humilhação na unidade.
Não recebemos nossos direitos trabalhistas, entra outra empresa corta o salário e aumenta a carga horaria. A gente vota em prefeito e vereador para ser humilhado no trabalho. Eles não consideram ninguém”, disse o colaborador revoltado com situação.


Os colaboradores da unidade de saúde se queixam que as empresas levam calote da prefeitura e os funcionários pagam a conta.


Isso é um absurdo, uma falta de respeito, o pessoal do hospital está sofrendo… Entra empresa, as empresas saíram tomaram calote e passaram o calote na gente, pagou a rescisão de alguns e para outros não”, reclamou o funcionário do hospital.

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