Dois policiais militares e um ex-agente foram condenados, pela 1ª Vara de Auditoria Militar de Salvador, suspeitos de matar o artista plástivo Manoel Arnaldo Santos Filho, de 60 anos. O caso aconteceu na cidade de Candeias, na Região Metropolitana da capital baiana, em março de 2018, dentro do ateliê do artista.
A decisão, tomada pelo juiz Paulo Roberto Santos de Oliveira, foi decretada no dia 5 de março deste ano. Os três policiais terão direito de recorrer em liberdade. O iBahia tece acesso ao documento nesta segunda-feira (11). Veja as penas estabelecidas:
Soldado Edvaldo Nunes de Almeida: pena em 2 anos e 8 meses de detenção (regime inicial de cumprimento da pena é o aberto)
Ex-soldado Leandro Santos Xavier: pena em 3 anos, 4 meses e 6 dias de detenção (regime inicial de cumprimento da pena é o aberto)
Soldado Dinalvo dos Santos Paixão: pena em 2 anos e 8 meses de detenção (regime inicial de cumprimento da pena é o aberto)
Ainda segundo a decisão, Leandro Santos Xavier teve uma pena maior porque foi o autor dos disparos que atingiram Nadinho. Edvaldo Nunes de Almeida e Dinalvo dos Santos Paixão também atiraram, mas os disparos não atingiram o artista.
Condenados pela morte de Nadinho foram afastados e demitidos
Em outubro de 2023, a Polícia Militar anunciou a demissão do então PM Leandro Xavier, depoia que a corporação concluiu o inquérito do caso.
Além da demissão, uma sanção disciplinar foi aplicada aos outros dois PMs que participaram da ação, Edvaldo Nunes e Dinalvo dos Santos. Os agentes estão detidos no Batalhão de Choque da PM.
Conforme a Polícia Militar, o inquérito instaurado pela corregedoria da corporação foi enviado à Justiça, junto com um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que apurou a conduta dos militares.
A PM informou que o PAD concluiu que o policial militar demitido “desvirtuou a finalidade constitucional atribuída ao exercício da função pública e a confiabilidade da população na corporação militar baiana”.
Do IBahia
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