A Prefeitura de Madre de Deus celebrou um contrato com uma fundação para prestação de serviço especializado de gestão, operacionalização e execução dos serviços de saúde no Hospital Municipal Dr. Eduardo Ribeiro Bahiana e Covidário.
O contrato foi publicado no Diário Oficial do Município com o valor de mais de R$ 34,2 milhões pelo prazo de 24 meses.
Apesar do certame destacar o nome do hospital e um serviço especifico para pacientes infectados por Covid-19, a fundação não oferece Covidário para pessoas infectados pelo vírus.
Atualmente, pacientes com suspeita do vírus são atendidos na emergência com moradores com outros problemas de saúde.
De acordo com profissionais que trabalham no hospital, o atendimento no mesmo local pode ampliar o risco de disseminação da doença.
A prefeitura paga um valor mensal de R$ 1.425.649,09, que aponta o serviço que não está sendo oferecido para população, mesmo após o boletim da prefeitura informar aumento no número de casos de Covid-19 na cidade.
De acordo com o certame, a fundação precisa justificar ao paciente ou ao seu representante, por escrito, as razões técnicas alegadas quando da decisão da não realização de qualquer ato profissional previsto no contrato.
A empresa até o momento não publicou nenhuma informação sobre a desativação do Centro de Referência de Síndromes Respiratórias.
O contrato também menciona o controle e avaliação periódica, com geração de relatórios através de um preposto designado pela secretária de saúde Salette Guimarães.
Contudo, após diversas críticas compartilhadas nas redes sociais, a responsável pela pasta não fez comunicados ou esclarecimentos.
Nesta tarde funcionários informaram em reserva para Madre Sem Média que diversos colaboradores foram infectados por Covid-19 e a unidade têm atendido diariamente muitos pacientes com suspeita da doença.
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