Ministério Público da Bahia cumpriu um mandado de busca e apreensão na última segunda-feira (28), em Salvador. A ação faz parte de uma operação para investigação uma empresa fantasma, que teria sido contratada pela Câmara de Madre de Deus.
A ação foi realizada em parceria pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e 7ª Promotoria de Justiça de Proteção da Moralidade Administrativa e do Patrimônio Público de Salvador. Foram apreendidos celulares, notebooks, cheques e documentos na operação, denominada Pixel.
Entre os serviços investigados estão a locação de software destinado à operacionalização de painel eletrônico utilizado nas sessões da Casa Legislativa, à tramitação de projetos de lei e à consulta, pela população, da legislação municipal e das atividades desenvolvidas pela Câmara.
O pedido de busca e apreensão foi determinado pela 2ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador com base na existência de indícios da prática de crimes de peculato-desvio, de fraude em contratação pública e de associação criminosa e contou com o apoio do Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT).
Em nota, compartilhada nas redes sociais, A Câmara Municipal de Madre de Deus informou que tem cooperado com as investigações com comparecimentos as audiências e todos os tipos de colaborações para deslinde do inquérito.
“Declaramos a população, em que nenhum momento está Presidência, se esquivou de fornecer documentos ou quaisquer outros instrumentos probatórios necessários à elucidação dos fatos’, diz a nota.
De acordo com o Legislativo, em nenhum momento a busca e apreensão deflagrada ontem foi cumprida nos recintos no Prédio da Câmara Municipal de Madre de Deus.
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