Moradores da Quitéria velha reclamam de vizinho acumulador de lixo: “pessoas pegaram dengue na rua”

Moradores do loteamento conhecido como “roça de dona Vanda” no bairro da Quitéria velha em Madre de Deus, reclamam do acúmulo de lixo no terreno e imóvel de um dos vizinhos. Segundo os moradores, os entulhos vêm sendo amontoados na residência há anos. Montanhas de sucatas, caixas de papelão, garrafas, além de fogão velho podem ser encontrados dentro e fora da casa. Uma senhora e um garoto de cerca 20 anos, residem no local.

Um dos vizinhos, que mora quase em frente ao imóvel, relatou que os vizinhos sofrem com o distúrbio comportamental intitulado como Síndrome de Diógenes. Pessoas com essa síndrome são popularmente chamadas de “colecionadores de lixo” e, na maioria das vezes, juntam itens insalubres, objetos descartados como lixo e que atraem insetos e roedores. “São entulhos de mais de 4 anos. Ele não recicla, não vende e não utiliza. Ele sai, olha os lixos e leva tudo para casa“.

Os vizinhos ainda disseram que precisam lidar com os mosquitos e ratos que surgem da sujeira do imóvel. Ressaltam ainda que pessoas contraíram dengue na rua, e suspeitam que o foco esteja na casa e terreno do acumulador. “Pessoas pegaram dengue na rua. Ele não é louco só tem um transtorno e precisa de ajuda. A situação já virou caso de saúde pública“, disse o morador.

Os moradores informaram que já fizeram reclamações para a Ouvidoria, Defesa Civil e Vigilância Sanitária. “Falam que vão ligar de volta, mas nada é feito. Ele precisa receber o tratamento que merece e é preciso que as autoridades competentes retirem os entulhos”.

Outra moradora relatou ainda que o vizinho não deixa ninguém chegar perto dos seus objetos. “Ele fica bravo e não adianta falar com ele quando o assunto é o lixo. Estamos ficando preocupados, vemos ratos enormes correndo pelas ruas e entrando nas casas e ainda tem a questão da dengue. Precisamos de uma solução urgente“, acrescentou uma dona de casa.

A prefeitura de Madre de Deus ainda não se posicionou sobre o caso. Moradores aguardam por equipes das pastas responsáveis para resolução do problema.

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