O soldado Romoaldo Oliveira Junior, de 33 anos, lotado na 10ª Companhia Independente de Polícia Militar, morreu no domingo (4) após ser baleado por disparo de arma de fogo. (VEJA O VÍDEO AQUI)
De acordo com a 17ª Delegacia de Polícia Civil de Madre de Deus, testemunhas disseram que houve um desentendimento e ao tentar puxar a arma que estava em sua cintura, aconteceu o disparo acidental.
O PM chegou a ser socorrido para o hospital da cidade, onde morreu em decorrência do ferimento. A arma do soldado foi apresentada na delegacia e será encaminhada à perícia.
Em nota a PM/BA lamentou o ocorrido.
“A PMBA lamenta profundamente a perda do companheiro e se solidariza com a família, colegas e amigos.”
O Bloco
Ao som de marchinhas, a fanfarra animava a festa no “Bloco Toma Sopa”, que atraiu na tarde deste domingo (4), uma multidão que lotou a Rua Francisco Leitão. A “famosa” sopa foi servida por volta das 14h40, assim o evento popular foi aberto oficialmente.
A festa carrega uma tradição de seis décadas. Entretanto, as fantasias ganharam estilo e pompa. Algumas exibem corpos atléticos, enquanto outras esbanjam acessórios. Na roupa é possível perceber que certos foliões não economizaram nas fantasias. Em época de “crise”, o que se viu pelas ruas foram bonés e chapéus ‘presenteados’ por figuras políticas, que ofuscaram a tradição marcada pela simplicidade.
No passado, pais vestiam fantasias feitas de papel crepom em seus filhos. Ao final do desfile, os foliões entravam no mar, que ficava vermelho por causa do crepom.
A festa terminava na praia do corta pé. Os foliões mirins faziam uma festa à parte, na época, eram considerados os verdadeiros donos do evento. Atualmente a magia do “toma sopa” se transformou em uma disputa “indireta” entre os jovens de quem faz a melhor fantasia.
A simplicidade em família perdeu espaço para os beberrões e brigões, que urinam em qualquer parede, sem nenhum respeito a mulheres ou crianças.
A festa ainda é maravilhosa, porque é um produto imaterial de Madre de Deus, mas o evento atual remete os antigos foliões a uma enorme nostalgia da essência simples do “toma sopa” do passado.
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