Petrobras aumenta em 5,6% o preço da gasolina nas refinarias

O repasse ou não do aumento para o consumidor final depende dos postos de combustíveis.

A Petrobras anunciou na última quinta-feira (4) mais um aumento nos preços dos combustíveis nas refinarias. A partir de agora, a gasolina ficará 5,6% mais cara. Com este aumento, o preço da gasolina atinge o maior nível dos últimos 5 meses, passando a ser comercializada pela refinaria para as distribuidoras.

O reajuste leva o combustível a um aumento de R$ 0,10 no preço do litro, subindo de R$ 1,8326 para R$ 1,9354. O valor do diesel, por enquanto, segue inalterado, em R$ 2,1432.

De acordo com dados do Sindicombustíveis Bahia, a variação de aumentos da gasolina é de 31% em apenas 63 dias.

“Essa política de preços implantada pela Petrobras vem massacrando o empresariado e o consumidor”, declara o presidente do sindicato, Walter Tannus Freitas. Ele acrescenta que “os donos de postos de combustíveis vêm sofrendo com a redução do consumo e do volume de vendas, enquanto os consumidores tentam economizar ao abastecer para adequar o orçamento familiar. Não há a mínima preocupação com o consumidor e o mercado de combustíveis”.

Os valores refletem o preço praticado para as distribuidoras, sem tributos, e em cima deles são acrescentados diversos impostos e margens de lucro em cada etapa do processo, até chegar ao valor final nas bombas. Este é livre e regido pelas regras do mercado e varia em cada estado, principalmente pela grande diferença de ICMS.

Em 1º de janeiro deste ano, o preço do litro da gasolina nas refinarias era de R$ 1,5087 e chegou a cair para R$ 1,4337, em 10 de janeiro. Dali em diante o preço retomou uma tendência de alta gradual, chegando aos valores atuais.

“Difícil continuar sobrevivendo a essa nova política voraz da Petrobras. Muitos postos já foram engolidos e muitos outros terão que lutar para não serem devorados”, comenta Tannus.

A Petrobras explica que a política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras “tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo”.

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