Somente neste ano, foram registrados 14 homicídios dolosos no município, além de 7 tentativas de assassinato em Madre de Deus.
O último assassinato foi registrado na noite de sábado (4), em frente ao Colégio Estadual Professor Antônio Balbino, por volta das 22h40. Lavinny Beatriz da Silva de Souza, de 14 anos, foi atingida por vários disparos de arma de fogo, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Em um áudio compartilhado em um aplicativo de mensagens, o avô da adolescente disse que a garota não tinha envolvimento com o crime.
“Eu nunca falei no grupo. Hoje eu tô falando em questão de desabafo... Acabei de perder minha neta de 14 anos, aqui na Rua Direita. A menina foi alvejada com 11 tiros. A menina não é envolvida em nada. Não tinha problema de nada. Morreu do nada. Do nada”, lamentou.A Polícia Militar foi acionada e esteve no local. Até a publicação desta reportagem, ninguém foi preso.
Somente no sábado, um assassinato e uma tentativa de homicídio foram registrados na cidade.
O primeiro caso ocorreu durante a madrugada, por volta das 2h, na Praça Pedro Gomes. Um jovem de aproximadamente 23 anos, foi alvejado por dois disparos de arma de fogo, em frente a um bar. O rapaz foi socorrido para o hospital de Madre de Deus, e sobreviveu. (relembre aqui)
Leitores do Madre Sem Média cobram um posicionamento das autoridades.
“Deveríamos fazer uma caminhada pedindo paz”.
“Madre está perigosa e insegura. A cidade está com as mãos lavadas em sangue”.
“Não tem segurança pública nessa cidade? Que absurdo que estamos vivendo. Alguém tem que organizar um protesto”
“Madre de Deus está se acabando com tanta violência. Estamos perdendo jovens e adolescentes. Muitas famílias estão chorando por tantas perdas”
“Soube que haveria uma audiência pública para tratar da insegurança nas escolas. E sobre essa violência na rua? Já ouve alguma movimentação de autoridades?”
“Estamos vivendo em uma cidade violenta, não podemos sair de nossas casas. Atenção poderes público, não nos abandonem, não deixe nossa cidade se transformar em uma cidade sem lei e sem segurança. Queremos paz e segurança”
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