O diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias foi exonerado nesta quarta-feira. Ele é acusado pelo representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, de cobrar propina na compra de doses da vacina Astrazeneca. A revelação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (29).
Lideranças contrárias ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretendem acionar o Ministério Público Federal (MPF) para investigar a denúncia.
A indicação de Roberto ao ministério teria sido feita pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que negou. Barros já é suspeito de participação em irregularidades no contrato para compra da vacina indiana Covaxin, revelado pelo deputado federal Luis Miranda na última semana na CPI da Covid-19 no Senado.
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