Após ser alvo de críticas na web, vereador que fez campanha contra comércio muda discurso na Câmara

Com uma hashtag que ficou impopular no município, ele tentou jogar os consumidores contra os comerciantes. “#NãoEntroEnãoComproTbmNãoVoto”, escreveu o comunista.

O presidente da Câmara de Madre de Deus, vereador Marden Lessa (PC do B) disparou a metralhadora verbal com críticas a imprensa do município depois de incentivar uma campanha contra o comércio local e receber diversas críticas de internautas. Conhecido pelo comportamento instável, o comunista ganhou o apelido nos bastidores do poder de “bipolar” em referência a uma doença psiquiátrica caracterizada por variações de humor. Numa relação de tapas e beijos, ele elogia o governo quando obtém retorno e crítica quando não é atendido.

Ele costuma ressaltar que as pessoas na democracia têm o direito de votar em quem quiser, mas atacou o comércio local porque o presidente da Associação de Comércio e Indústria de Madre de Deus (ACIM), Ivanilson Souza, declarou seu voto a Bolsonaro. A iniciativa do presidente reacende a prática politica do Coronelismo utilizada na velha república.

Com uma hashtag que ficou impopular no município, ele tentou jogar os consumidores contra os comerciantes.

“#NãoEntroEnãoComproTbmNãoVoto”, escreveu o comunista.

Em resposta as declarações, o presidente da ACIM cobrou propostas do edil de incentivo ao comércio, justificando que a categoria gera emprego e renda para cidade.

“Ao invés de fazer campanha contra, tragam propostas para melhorar o comércio da cidade” disse Ivanilson, em um dos trechos do texto publicado no Facebook.

As declarações renderam muitas críticas ao político e boa parte dos internautas destacou que o vereador deveria criar propostas para ajudar a população. Sem apoio dos internautas. Ele mudou o discurso e criticou a imprensa local que segundo ele não elogia os vereadores.

Após dois funcionários ligados ao vereador serem demitidos, ele declarou na Câmara que não faz “política de ditadura” e que seu mandato é “independente”, mas não abre mão dos cargos na administração pública.

O parlamentar criticou o contrato com a prefeitura que pertence a Jorge Freitas, seu assessor de comunicação, no valor de R$ 53 mil, mas não sinalizou o nome do dono do contrato, na tentativa de atribuir o valor a outros a veículos de comunicação da cidade.

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