Médicos e representantes do Instituto Baiano para Desenvolvimento da Saúde (IBDS), denunciam que prestaram serviço ao Hospital Municipal Doutor Eduardo Ribeiro Bahiana por três meses e não receberam parte dos vencimentos referentes ao mês de dezembro.
Um dos representantes da IBDS alega que os médicos se reuniram com a Secretária de Saúde de Madre de Deus, Stela Souza, após ameaçarem suspender os atendimentos.
Eles reclamam que a secretária firmou um termo de compromisso em que pagaria 70% do mês de fevereiro no dia 16 de abril e complementaria o pagamento de R$ 517 mil no dia 23 do mesmo mês.
A reclamação deles, é que após discutirem e estabelecerem a data do pagamento, a secretária de saúde não honrou com o compromisso assinado.
“O posicionamento dela (secretária) está sendo de total descaso com a saúde, com o Instituto”, diz e acrescenta que o acordo foi assinado com a Controladoria, a Procuradoria, a Comissão da Saúde, Representantes Celetistas e Representante de médicos.
Os representantes da IBDS destacam que por se tratar de uma organização sem fins lucrativos, o Instituto depende do recurso para honrar compromissos como impostos, fornecedores, gestores da entidade, além de passivos trabalhistas.
Um dos responsáveis pelo instituto reclama que a secretária Stela queria apenas se livrar da dívida com a equipe médica que ameaçava parar o atendimento.
Ele reforça que as outras pendências foram deixadas de lado e garante que a IBDS honrou com tudo que foi acordado durante a reunião.
O representante do instituto se queixou ainda que o repasse de pouco mais de R$ 500 mil deveria ser pago na data combinada entre a IBDS e prefeitura, mas o instituto não obteve retorno.
Depois disso, ele relata que seria entregue a prestação de contas do mês de fevereiro e a comissão teria 30 dias para analisar e dar um parecer. Em seguida, ele informa que até o momento o parecer não foi entregue pela prefeitura.
“Estive com ela (a secretária de saúde) pessoalmente e a mesma disse que o próprio prefeito Dailton Filho, falou que não iria pagar enquanto não tivesse concluído a totalidade da prestação de serviço. Diferente do que foi acordado no termo que a mesma deveria pagar os R$ 517 mil, independentemente de qualquer parecer futuro”, lamentou.
Ele disse ainda que os representantes da IBDS se sentem enganados pela mais “alta estirpe” que assegurou que se pagássemos aos médicos logo depois o Instituto receberia o valor acordado.
Seja o primeiro a comentar